Best off
LISBON FASHION WEEK SS16
16.10.15Foi no passado fim de semana, que mais uma edição da Moda Lisboa se deu por completa. Novos designers tiveram a oportunidade de brilhar, e apresentar o talento nacional mais jovem, assim como os nomes assíduos de Ricardo Andrez, Luís Carvalho,Valentim Quaresma e muitos outros, que deram a conhecer as novas propostas para a primavera/verão do próximo ano.
Tal como todos os anos, o Sangue Novo foi quem deu o pontapé de saída para esta edição, com a colaboração de novos designers como Banda, Inês Duvale, Patrick de Pádua e Sara Santos. De uma forma geral, quase todas as colecções apostaram no oversized e em paletas cromáticas como o azul, o branco, ou o preto.
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| SANGUE NOVO - BANDA |
Mais luminosa e a apostar no streetwear, explora elementos mais gráficos, todos eles estampados no decorrer da colecção. Com tecidos como algodão e malhas leves e fluídas, tem pequenos detalhes como triplas carcelas nos ombros e mangas, e formas com aberturas fora do comum.
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| SANGUE NOVO - PATRICK DE PÁDUA |
Este foi sem dúvida, uma das minhas colecções preferidas. Com muitos brancos e algum apontamento de cor, como o amarelo, "Silêncio" conjuga as abordagens streetwear e sportswear, juntando elementos desportivos inspirados nos equipamentos de baseball dos anos 90. A silhueta desportiva é complementada por uma sensação de leveza, liberdade e conforto, através de materiais como redes ou a organza.
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| SANGUE NOVO - SARA SANTOS - Vencedora do prémio Moda Lisboa 2015 |
| Tenho de admitir que esta não foi a colecção que mais gostei. Apesar da fusão de looks street e sportswear, impulsionada pela Mod, uma subcultura dos anos 60, as variantes de parkas impermeáveis não são o meu género. No entanto devo reconhecer que a conjugação de cores e estampados, deram um toque interessante a cada coordenado. |
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| SANGUE NOVO - RÚBEN DAMÁSIO |
"H20 Proof" é o conceito que protagoniza esta colecção, onde a água é o elemento chave. A leveza e a transparência da água é retratada e enfatizada pelas musselines, que contrastam com outras matérias-primas, e proporcionam uma diversidade de texturas, tais como as sarjas de algodão, o linho, o poliéster, entre outras. Em destaque estão também os estampados em PVC e as lantejoulas que retratam o brilho inconfundível da água.
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| MIGUEL VIEIRA |
Com uma paleta monocromática que contrasta com o Azul Cobalto, esta é uma colecção inspirada na a arte abstrata, cujos tecidos padronizados relembram os quadros de Mondrian. A sua representação abstrata e minimalista, com formas geométricas manifestadas por blocos de cor, linhas e formas, são traduzidas nas silhuetas. Para as mulheres, os crepes de seda e os algodões misturam-se com os jogos de riscas, que contrastam com as cinturas demarcadas e os cortes de alfaiataria, quase como uma Marlene Dietrich. O Mesh e o gorgurão nos fatos estruturados dos homens, e o corte irrepreensível com o forro estampado, tornam-se num traço característico de Miguel Vieira.
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| CARLOS GIL |
Mais uma vez, Calos Gil presenteia-nos com uma colecção arrebatadora, com explosões de cores fortes, onde se cruzam fragmentos das distintas áreas, para criar uma silhueta que resulta do técnico e do artístico. Uma colecção que aposta nas transparências, no brilho das lantejolas e nos tecidos fluidos que transformam algo simples, em algo único. Esta foi sem dúvida uma colecção feminina, sofisticada e cheia de glamour, algo já a esperar das criações de Carlos Gil.
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| OLGA NORONHA |
Olga Noronha é já um nome frequente na Moda Lisboa. Vários anos consecutivos no Sangue Novo deram destaque ao seu trabalho arrojado, que deu lugar à apresentação da sua colecção no Paços do Conselho. Apresenta-nos assim, uma colecção que enfatiza a ausência e perda de cabelo, por Alopecia, e os efeitos secundários da quimioterapia. Metaforiza por isso a a sua inexistência, recorrendo a uma total abundância de cabelo, trabalhado nas mais diversas formas.
Apesar de todos os designers que passaram por esta edição da Moda Lisboa, estas foram as colecções que mais me entusiasmaram para o Verão de 2016.
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